Se os grandes acontecimentos celestes costumam acontecer entre julho e agosto, o mês de setembro que começa ainda oferecerá alguns bons espetáculos nos céus do Brasil.
Conjugações entre planetas e a Lua, uma aproximação especial com Júpiter, e ainda a passagem de estação, do inverno para a primavera por vir, também influenciará a observação dos astros em setembro.
Apesar de menos espetacular que meses anteriores, setembro também terá shows astronômicos
Calendário astronômico do mês
O primeiro grande show astronômico para o mês será a conjunção entre a Lua e o planeta Saturno: os dois astros estarão especialmente próximos no dia 8 de setembro, desde o pôr do sol, na direção leste, e durante a noite – a partir das 21hs, Júpiter também estará visível, abaixo da dupla.
Dois dias depois, no dia 10, uma bela (e grande) Lua cheia nascerá por volta das 18h30, e estará visível durante toda a noite. O dia seguinte também será uma boa oportunidade para observar nosso astro satélite.
O dia 10 de setembro promete uma lua cheia grandiosa e brilhante
No dia 11, a conjunção será entre a Lua cheia e Júpiter, numa “reunião” especialmente luminosa, que acontecerá a partir das 20h30. Do ponto de vista da Terra, o planeta Saturno também aparecerá alinhado, logo acima da conjunção. Outra “reunião” acontecerá na virada do dia 16 para o dia 17 de setembro, entre Marte e a Lua, adornada pela constelação de Touro, acima do planeta Vermelho, especialmente a partir das 2h da manhã.
Conjunção entre a Lua e Júpiter capturada nos céus da Argentina
No dia 22, o equinócio de setembro marca o fim do inverno e o começo da primavera no hemisfério sul, que fará com que, nessa data, a noite e o dia tenham a mesma duração, de exatamente 12 horas. A partir do dia 22, o sol começa a “avançar” para o sul, e aos poucos aumentar a duração do dia.
Foto de Júpiter registrada pelo telescópio Hubble
Júpiter próximo da Terra
E, por fim, no dia 25 de setembro, Júpiter estará especialmente próximo da Terra – a maior de todo o século 21, a uma distância de “somente” 590,3 milhões de quilômetros. Com sua face visível totalmente iluminada pelo Sol, essa será a melhor oportunidade para fotografar e estudar o maior planeta do Sistema Solar, e também o segundo mais luminoso de nosso sistema.
O brilho de Júpiter e suas luas naturais fotografado da Terra
Fonte: hypeness