A Constelação de Órion é uma das constelações mais conhecidas de todos os conjuntos estelares já catalogados. Devido a seu tamanho, localização e por abrigar algumas das estrelas mais brilhantes de todo o céu, desperta curiosidade e é fonte constante de estudo.
De fato, há muito o que falar sobre a Constelação de Órion: tanto fatos astronômicos, quanto mistérios e histórias de antigas civilizações!
Constelações são agrupamentos aparentes de estrelas os quais os astrônomos da antiguidade imaginaram formar figuras de pessoas, animais ou objetos. Numa noite escura, pode-se ver entre 1000 e 1500 estrelas, sendo que cada estrela pertence a alguma constelação. As constelações nos ajudam a separar o céu em porções menores, mas identificá-las é em geral muito difícil.
A constelação de Orion (ou Orionte) é uma das constelação mais conhecidas do céu noturno, dado ter várias estrelas brilhantes e também outros objetos celestes de grande interesse. Esta constelação pode ser observada a partir da Terra em ambos os hemisférios.
Um dos aspectos que a constelação de Orion se destaca é a sua forma de trapézio formada por 4 estrelas brilhantes: Betelgeuse (estrela alfa da constelação de Orion), Bellatrix (gama), Saiph (kapa) e Rigel (beta). A constelação de Orion também possui 3 estrelas alinhadas quase em linha recta, popularmente conhecidas como as Três Marias: Mintaka (delta), Alnilam (epsilon) e Alnitak (zeta).
A constelação de Orion tem ainda vários objetos do “céu profundo”. Um dos mais interessantes é certamente a Nebulosa de Orion, também conhecida como M42. A M42 é por muitos considerada como uma das mais belas nebulosas que podemos observar. A M42 está a cerca de 1350 anos-luz de distância, e sua magnitude aparente é de +4, no limite daquilo que pode ser visto a olho nu, sendo portanto visível à vista desarmada num local escuro e em condições atmosféricas favoráveis.
Nesta constelação existem ainda as nebulosas M43, M78, a Nebulosa Cabeça de Cavalo (também conhecida por IC 434), entre outras nebulosas. Existem ainda vários enxames de estrelas.

Constelação de Orion. Crédito: Torsten Bronger.
Fonte: Astronomia.com